Resumo do programa

Desde o ano letivo 2012/2013, em parceria com as autarquias da Pampilhosa da Serra, Figueira da Foz e Pombal a EPIS está a implementar um projeto-piloto com alunos do 1.º ciclo do ensino básico com o objetivo de ajudar todos os alunos a entrarem no 2º ciclo com competências para o sucesso escolar até aos 12 anos de escolaridade.


Convictos de que o sucesso escolar poderá ser promovido se houver um rastreio efetivo e precoce que permita uma avaliação mais detalhada e especializada dos casos de risco, seguida de intervenção baseada na evidência, foi desenvolvido um modelo que prevê 2 fases: 

[1] Rastreio para deteção precoce de um conjunto de fatores potenciadores de insucesso escolar ao nível do 1º Ciclo presentes no Aluno, Escola e Família e que permite a seleção de alunos e famílias para intervenção, assim como a identificação de aspetos da escola e do território para ativação de recursos institucionais e comunitários.
[2] Intervenção – Aplicação de um conjunto de estratégias e/ou técnicas para garantir a aquisição ou consolidação de competências neuropsicológicas (ex., atenção, memória de trabalho, autoregulação), para treinar competências cognitivas (ler, escrever, calcular, abstrair, resolver problemas matemáticos, interpretar textos), não cognitivas (ex., competências sociais, cooperação), para distribuir as tarefas de aprendizagem ao longo do dia e da semana, para organizar rotinas saudáveis de sono e atividade, a fim de promover as aprendizagens e, consequentemente o sucesso escolar e a qualidade do mesmo (com monitorização e follow-up).

Uma vez que o Rastreio permite prever o sucesso/insucesso e identificar os eixos de risco (Aluno, Escola, Família e Território) e variáveis particulares de risco, incluindo diversos processos psicológicos básicos, foram desenvolvidos procedimentos de:

 

    •    Intervenção Universal. Competências e procedimentos transversais a usar pelos professores em sala de aula e na comunicação com a família.

    •    Intervenção Dirigida. Para problemas particulares (nomeadamente processos psicológicos básicos), baseados nos modelos cognitivo-comportamentais e sistémicos.

 

Estes procedimentos foram traduzidos em protocolos com os objetivos, as variáveis alvo, as tarefas, as sequências, os tempos de execução das tarefas, o número de sessões, os materiais a utilizar e os contextos onde deverão ser efetuados os treinos a que se chamou Guiões EPIS.
Estão disponíveis Guiões EPIS para Intervenção Universal e para Intervenção Dirigida.
De acordo com o modelo de intervenção, o mediador pode trabalhar também em proximidade com as famílias dos alunos em risco, capacitando-as e promovendo práticas parentais promotoras de sucesso escolar. 
 

 

Modelo de intervenção