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O nosso país não pode ter hesitações sobre o caminho a seguir. Só com uma decidida aposta na educação, elevando fortemente os níveis de escolarização e as competências da população portuguesa jovem e adulta, podemos enfrentar com otimismo um mundo cada vez mais globalizado e competitivo.
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Quero propor um compromisso cívico, um compromisso para a inclusão social, que envolva as forças políticas e congregue as instituições, as autarquias e as organizações da sociedade civil.
Temos de romper com o conformismo e o comodismo de relegar para o Estado a única solução do problema.
Discurso na Assembleia da República, a 25 de abril de 2006
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Na EPIS, trabalhamos para que nenhuma criança ou jovem fique por apoiar. É esta convicção que traduzimos em ação através das sete palavras que orientam a missão da EPIS: CRIAR, COLABORAR, CONTRIBUIR, AFIRMAR, DESENVOLVER, LIDERAR, INCLUIR. A estas juntamos uma oitava — ESPERANÇA -, que guia cada aluno, mediador, empresário, parceiro desta rede nacional de compromisso social.
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A transformação a que o País e o mundo estarão sujeitos nas próximas décadas criará maiores desafios de inclusão social para as crianças e jovens mais desfavorecidos, pelo que a missão da EPIS se torna mais relevante do que nunca. Neste contexto, a mobilização da sociedade civil para esta missão, em particular dos empresários, continua a ser tão importante agora quanto o foi, em 2006, na fundação da EPIS.
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O posicionamento da EPIS enquanto elemento complementar ao sistema educativo representa um contributo de grande valor na construção de uma sociedade mais inclusiva, solidária e sustentável, na qual a meritocracia prevalece mesmo em situações de contexto mais desafiantes. Por isso, EPIS rima com oportunidades.
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… parece-me fundamental consolidar e reforçar o trabalho iniciado, com foco particular na área da Educação. A motivação, mobilização e empenho dos empresários e das empresas neste objetivo coletivo constitui um contributo fundamental para a construção de um futuro mais solidário e mais competitivo.
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Quando, há sete anos, um conjunto de empresas e empresários se uniu para dar um contributo no combate ao insucesso escolar, todos estavam longe de adivinhar que este desafio se iria tornar tão mais importante na sociedade portuguesa. Consciente de que o número de jovens a merecer atenção tem vindo a aumentar, a EPIS e os seus Associados mantêm-se na primeira linha dos que lutam pela inclusão social dos mais desprotegidos.
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In Memoriam
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O projeto da EPIS faz todo o sentido. Nunca vivemos tempos de tensão social como hoje, com um nível de desemprego recorde. Mais do que nunca, estamos preocupados com o desequilíbrio social.
Paulo Moita de Macedo, Presidente da Direção da EPIS
Quem somos
Mensagem do Presidente da Direção
A EPIS – Empresários Pela Inclusão Social nasceu em 2006 como resposta a um desafio lançado pelo Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, à sociedade civil: mobilizar os empresários e gestores portugueses para combater a exclusão social através da educação. Contando, atualmente, com o Alto Patrocínio de Sua Excelência, o Presidente da República, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa.
Desde então, afirmámo-nos como uma plataforma única de cooperação entre o setor empresarial, o Estado e as comunidades locais, com um objetivo claro: criar oportunidades de inclusão social duradoura, especialmente para os mais jovens. Trabalhamos diariamente com escolas, municípios, famílias e empresas para apoiar milhares de alunos em todo o país, com programas de combate ao insucesso escolar, bolsas sociais e ações de capacitação.
A nossa missão está expressa com clareza no artigo quarto dos nossos estatutos:
“A Associação tem como objeto a criação, em colaboração com o Estado, de oportunidades de trabalho e de reinserção social de pessoas ou grupos em situação de exclusão, como também contribuir para a afirmação do papel decisivo dos Empresários no desenvolvimento social e da liderança da sociedade civil em matérias de inclusão social.”
Este parágrafo sintetiza a alma da EPIS em sete palavras que nos orientam: CRIAR – COLABORAR – CONTRIBUIR – AFIRMAR – DESENVOLVER – LIDERAR – INCLUIR. A estas, juntamos uma oitava: ESPERANÇA — a esperança que guia cada aluno, cada mentor, cada parceiro, cada empresário, nesta rede nacional de compromisso social.
Em 2025, damos início a um novo ciclo. Falo-vos agora como Presidente da Direção da EPIS, em representação da Caixa Geral de Depósitos, Associado Fundador, depois de três anos como Vice-Presidente.
O plano estratégico 2025-2027 que propusemos parte de um princípio simples: é possível fazer mais, fazer melhor, chegar mais longe. Os cinco eixos estratégicos que orientam este novo ciclo passam por:
- Ampliar a cobertura geográfica dos programas âncora, com especial foco no pré-escolar e 1.º ciclo;
- Dinamizar novas iniciativas para promover a equidade e a excelência educativas;
- Expandir e diversificar as Bolsas Sociais EPIS, com maior impacto nos percursos escolares;
- Reforçar a rede de Associados e Parceiros, promovendo inovação e cooperação;
- Aumentar a notoriedade e influência da EPIS, com voz ativa na construção de políticas públicas mais justas.
No mandato anterior, com o plano “Mais perto, mais longe”, chegámos a mais de 75 mil alunos, famílias e profissionais da educação. Mas o nosso propósito vai além dos números: queremos que cada ponto num gráfico tenha nome, rosto e futuro. Queremos transformar percursos escolares em histórias de superação e sucesso.
Portugal já percorreu um longo caminho: em poucas décadas, a taxa de analfabetismo caiu drasticamente, a rede de escolas expandiu-se e o número de estudantes no Ensino Superior quase decuplicou. Esse progresso foi possível porque apostámos no conhecimento e nas instituições. Mas ainda há muito por fazer.
A EPIS acredita que a inclusão começa na escola, mas não termina aí. É um processo contínuo que exige visão, persistência e aliança entre setores e vontades. É este o desafio que abraçamos: construir com esperança, com os empresários, para incluir com impacto.
Muito obrigado.